“(...) cuidar e educar é um fazer pedagógico único e indissociável na Educação Infantil (...)”.
Trabalhar na Educação Infantil requer ações
significativas, que possibilitem uma aprendizagem efetiva, proporcionando
resultados satisfatórios na vida das crianças, desse modo, exige-se uma postura
dinâmica no processo de ensino aprendizagem, procurando ter sempre como
princípio, conhecer os interesses, características próprias de cada faixa
etária, conhecimentos construídos em sua vida fora da instituição educativa e
necessidades de cada criança, além de considerar princípios e referências das
leis que regem a Educação Infantil, para que dessa forma possa ser desenvolvida
uma prática educativa adequada, sempre observando que a relação
educação/infância deve ser um processo cultural, na qual a educação, por meio
dos métodos, didáticas e técnicas coerentes façam com que a criança fortaleça
relações de respeito mútuo, igualdade, justiça, solidariedade e autonomia, para
poder futuramente atuar na sociedade.
O trabalho de cuidar e de educar é um fazer pedagógico
único e indissociável na Educação Infantil. Entende-se que as ações de cuidado
não se separam das atividades pedagógicas: cuida-se educando e educa-se
cuidando, já que a relação pedagógica possibilita tanto vivências afetivas como
desenvolvimento e conhecimento.
Cuidar, muitas vezes é entendido de uma maneira limitada,
referindo-se apenas à segurança física, alimentação, sono e etc., enquanto que
educar, muitas vezes é relacionado somente a conteúdos escolares. Contudo, o
cuidar é bem mais do que atenção aos aspectos físicos e educar é muito mais do
que assegurar à criança acesso ao conhecimento.
O cuidado, precisa considerar principalmente, as
necessidades das crianças, que, quando observadas, ouvidas e respeitadas, podem
dar pistas importantes sobre a qualidade do que estão recebendo. Os
procedimentos de cuidado também precisam seguir os princípios de promoção da
saúde. Para se atingirem os objetivos dos cuidados com a preservação da vida e
com o desenvolvimento das capacidades humanas, é necessário que as atitudes e
procedimentos estejam baseados em conhecimentos específicos sobre desenvolvimento
biológico, emocional e intelectual das crianças, levando em conta diferentes
realidades socioculturais. RCNEI, (1998, P.25).
Assim entendemos o cuidar, como uma maneira de
proporcionar as crianças o seu desenvolvimento integral, que abrange aspectos
afetivos, relacionais, biológicos e alimentares, concernentes à saúde em sua
compreensão. Para cuidar, é preciso que o educador tenha comprometimento com a
criança e possa compreender sua história, necessidades, pensamentos e desejos,
o que provoca, necessariamente, a construção de um vínculo entre quem cuida e
quem é cuidado, caso contrário, o cuidar não se efetiva, tornando-se apenas
tarefa mecanizada.
A instituição de educação infantil deve tornar acessível
a todas as crianças que a frequentam, indiscriminadamente, elementos da cultura
que enriquecem o seu desenvolvimento e inserção social. Cumpre um papel
socializador, propiciando o desenvolvimento da identidade das crianças, por
meio das aprendizagens diversificadas, realizadas em situações de interação.
RCNEI, (1998, p.23)
Isso nos leva a compreender que educar, na Educação
Infantil, significa propiciar situações de aprendizagens planejadas e
orientadas de forma integrada que contribuem para o desenvolvimento das
competências infantis nos seus contextos, cultural, ambiental, social e, mais
concretamente, nas interações e práticas sociais que fornecem à criança
elementos relacionadas às mais diversas linguagens e o contato com os mais
variados conhecimentos para o desenvolvimento da autonomia. Faz-se necessário,
assim, que o educador crie situações significativas de aprendizagem para possibilitar
o desenvolvimento de habilidades cognitivas, psicomotoras e socioafetivas da
criança.
Portanto, a relação cuidar/educar significa apresentar
uma ação pedagógica integrada ao desenvolvimento da criança baseada em
concepções que respeitem a diversidade, o momento e a realidade específica da
infância. Tanto o cuidar como o educar, são bem desenvolvidos nas ações
pedagógicas quando há o reconhecimento
da criança por parte do professor, que precisa interagir de forma
criativa e dinâmica, respeitando os momentos e espaços característicos da
infância, que favoreçam a construção da aprendizagem através de atividades
lúdicas, interativas e sociais, adaptando o tempo e o espaço às crianças,
considerando as dimensões essenciais ao desenvolvimento, de modo que se
desenvolva a aprendizagem face às múltiplas perspectivas da sociedade.
Referindo-se ao planejamento, ele sempre esteve presente
no cotidiano do ser humano, as pessoas pensam em planejar o seu dia, em
organizar sua rotina, planejar a ação para atingir os objetivos. E na Educação,
deve ocorrer da mesma forma, o planejamento deve ser algo presente na prática
do professor.
Assim sendo, o planejamento na Educação Infantil
compreende a reflexão acerca do que fazer, como fazer e com o que fazer?
Considerando ainda, quem vai receber a ação, planejando ações que serão
realizadas e a intencionalidade de todas as atividades proporcionadas. O
planejamento se constitui como uma bússola que possui a finalidade de orientar
o trabalho do professor, pretendendo atingir os objetivos esperados, para isso,
é de suma importância fazer um bom planejamento tendo como foco a criança.
É importante salientar que o planejamento deve estar
atento às diversas situações de aprendizagens, assim, um atributo marcante é a
flexibilidade, a qual autoriza adequar as ações, às necessidades cognitivas dos
alunos. Planejar nestas condições é dar sentido às atividades, pôr intenção
educativa nos momentos na sala de aula.
Muitas vezes os docentes consideram a tarefa de planejar
árdua, incômoda, porém é essencial para o bom desenvolvimento das práticas
educativas. A esse respeito, observa-se a visão de Angotti (2010):
O planejamento não deve ser visto como peça burocrática
prevista para encher pastas e gavetas da instituição, na ilusão de um trabalho
realizado. Deve, antes, ser o espelho real do processo e produto organicamente
construído para ser executado ao longo de um período de trabalho, em compasso
com o que veio anteriormente e o que virá depois. (ANGOTTI, 2010 p. 71).
Assim, ao se planejar devem ser levados em consideração
todos os processos de ensino aprendizagem. O planejamento deve ser visto como
um subsídio para o desenvolvimento das práticas pedagógicas e não como um fardo
burocrático da Educação. Atento a isso, sejam quais forem às estratégias
utilizadas para a realização do planejamento, estas devem ser propositado,
intencionais demonstrando a clareza do que se pretende alcançar.
No que concerne às estratégias de ensino na Educação
Infantil, é importante ressaltar o fato de que algumas instituições valorizam
apenas o treino da coordenação motora fina, ou seja, o fato de segurar o lápis
e saber dominar a escrita das letras com autonomia. Para isso se utilizam de
tarefas repetitivas e descontextualizadas, porém se sabe que esse não é um
procedimento adequado para o desenvolvimento cognitivo da criança, que essa se
desenvolverá no tempo certo de maturação do conhecimento, que a mesma desenvolverá
a coordenação motora fina, mas não de maneira repetitiva, mas sim de forma
lúdica, prazerosa.
A Instituição de Educação Infantil deve assim dispor de
diversas atividades, como atividades livres, em que as crianças possam escolher
o que querem fazer, desde que seja compatível com o ambiente e utensílios
disponíveis e, sempre, com supervisão do professor. Nessa fase, a criança tem
necessidade de estar em contato com um tipo de atividade, em que se encaixam as
brincadeiras, as pinturas, os desenhos e as músicas, pois são maneiras de
trabalhar com as crianças, porém estas atividades não devem substituir as
atividades de finalidade pedagógica.
Passeios, conversas, cantinhos de aprendizagens, leituras
com as crianças são também ótimas estratégias de trabalho. O ideal é aproveitar
todo o ambiente da instituição a favor da aprendizagem. Para que se possam
desenvolver boas estratégias de ensino, é necessário “que haja, por parte dos
adultos, uma vontade de experimentar, criar outra forma de ver, entender,
conviver com as crianças”. […] (Barbosa e Horn, 1998, p.79), ou seja, uma boa
estratégia de ensino aprendizagem vai depender da vontade e compromisso do
professor para com aquela experiência em que se deseja possibilitar. Assim o
professor precisa ter conhecimento do que deve ser desenvolvido com a criança,
respeitando as necessidades e os níveis de desenvolvimento intelectual, físico
e emocional.
Cabe ao professor individualizar as situações de
aprendizagem oferecidas às crianças, considerando suas capacidades afetivas,
emocionais, sociais, cognitivas assim como conhecimentos que possuem dos mais
diferentes assuntos e suas origens socioculturais diversas. Isso significa que
o professor deve planejar e oferecer uma gama variada de experiências que
responda, simultaneamente, as demandas do grupo e as individualidades de cada
criança. (BRASIL, 1999, p.32)
Como se pode perceber, deve-se considerar a diversidade
de cada criança, os ritmos de aprendizagens, a maturação do desenvolvimento
intelectual e cognitivo e a promoção de estratégias que se baseiam nessas
condições de aprendizagem, considerando as singularidades e individualidade de
cada indivíduo. O bom uso das estratégias de instrução é o que irá determinar
uma aprendizagem satisfatória. Para isso é importante à observação atenta do
professor, que lhe possibilitará conhecer a significação que cada criança
demostra. Para tanto, ele necessita observar as reações, conhecer suas
preferências, incentivá-las a expor sua forma de perceber determinada situação
ou conceito, encorajá-las a considerar determinado tipo de situação ou objeto.
Em relação ao processo avaliativo escolar deve ser
construtivo e formativo, daí a necessidade de o educador se instrumentalizar
cientificamente e perceber o educando sem prejulgamentos, de forma a construir
a capacidade avaliativa positiva.
Para contribuir com a formação dos educandos, é essencial
que se compreenda a avaliação como instrumento de reflexão e possibilidade de
transformação e aprimoramento dos processos de ensino e aprendizagem.
A avaliação funciona como uma forma de o professor
verificar o andamento das suas ações educativas, bem como as consequências na
aprendizagem de seus alunos. Assim deve ser realizado de maneira processual, o
que irá permitir uma visão individual de cada criança.
Na Educação Infantil a melhor forma de avaliar, se dá
através da observação, por meio de registros de avanços conseguidos pelas
crianças. A própria LDB em seu artigo 31 faz referência à avaliação: “Art. 31.
Na Educação Infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do
seu desenvolvimento, sem o objetivo de
promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.” (BRASIL, 1996). Ou seja,
nesta etapa da educação não se deve considerar os aspecto mensuráveis da
avaliação, e sim observar o desenvolvimento, a evolução da criança em todos os
aspectos do conhecimento. Com isso, não há seletividade e, portanto, as
crianças não podem ser reprovadas.
A avaliação é instrumento de reflexão sobre a prática
pedagógica na busca de melhores caminhos para orientar as aprendizagens das
crianças. Ela deve incidir sobre todo o contexto de aprendizagem: as atividades
propostas e o modo como foram realizadas, as instruções e os apoios oferecidos
às crianças individualmente e ao coletivo de crianças, a forma como o professor
respondeu as manifestações e as interações das crianças, os agrupamentos que as
crianças formaram o material oferecido, o espaço e o tempo garantido para a
realização das atividades. Espera-se, a partir disso, que o professor possa
pesquisar quais elementos podem estar contribuindo, ou dificultando, as
possibilidades de expressão da criança, sua aprendizagem e desenvolvimento, e
então fortalecer, ou modificar a situação. (DCNEI, 2009, p.129)
Nestas condições, a avaliação na Educação Infantil deve
ser vista como uma forma de acompanhar o desenvolvimento da criança,
respeitando as especificidades de cada uma. Avaliar uma criança na Educação
Infantil significa, sobretudo, acolhê-la na sua maneira de ser e estar no
mundo, observar seu modo de apropriação do conhecimento e de inserção no mundo
da cultura e no seu grupo de convivência e refletir, para que assim, se busquem
estratégias pedagógicas que contribuam para a superação de possíveis dificuldades
e conflitos e para proporcionar situações de ampliação do conhecimento da
criança. O processo avaliativo deve valorizar os interesses e as necessidades
de cada criança, confiando em suas tentativas de aprender – acertos e erros – e
privilegiando as suas descobertas, com o intuito de contribuir para a formação
do futuro adulto cidadão. Nesta etapa de educação, não faz sentido os modelos
de avaliação tradicionais, o desempenho de cada criança deve ser observado a
cada atividade proposta e o professor trabalhar melhor os aspectos que merecem
uma maior atenção. A avaliação é tida também como uma forma de o professor
refletir com relação aos seus métodos de ensino, a partir da observação do
desenvolvimento das crianças ele pode estar fazendo uma reflexão sobre a forma
que tem trabalhado e assim procurar aperfeiçoar sua prática para uma melhor
aprendizagem. Conforme cita o RCNEI:
(…) a avaliação é entendida, prioritariamente, como um
conjunto de ações que auxiliam o professor a refletir sobre as condições de
aprendizagem oferecidas e ajustar sua prática às necessidades colocadas pelas
crianças. É um elemento indissociável do processo educativo que possibilita ao
professor definir critérios para planejar as atividades e criar situações que
gerem avanços na aprendizagem das crianças. Tem como função acompanhar,
orientar, regular e direcionar esse processo como um todo. (BRASIL, 1998, p.59).
Avaliar exige dos educadores muita observação, reflexão,
registros diário e, sobretudo, grande sensibilidade. Visto que a função do
educador de Educação Infantil é mediar o processo de ensino e aprendizagem por
meio de atividades e desafios ajustados às características, potencialidades,
expectativas, desejos e necessidades infantis, a avaliação deve ser diagnóstica
e processual, a partir de dados observados, registrados e analisados
continuamente. Os registros do desenvolvimento da criança no processo avaliativo,
não pode significar apenas memória com função bancária, há que se pensar no
significado desse registro para além de coleta de dados ou informações. Segundo
Jussara Hoffmann, não há como nos basearmos apenas na memória. A memória pode
ser precária, generalista. Ela não é rigorosa, nem sempre se aprofunda, por
isso é importante registrar. Os registros individuais sobre os alunos feitos a
partir da observação do educador devem ser mantidos em um caderno no qual
contenha fatos relativos a cada uma das crianças individualmente. Outra forma
de avaliar, se dá por meio da construção de portfólios. Estes se tratam de
coleções, individuais ou coletivas, que organizam os materiais produzidos em
diferentes momentos e vivências das crianças na escola.
É fundamental a avaliação contínua de cada criança, por
isso é necessário que cada educador observe diariamente os momentos vividos
pelo grupo, registrando seus avanços, suas necessidades e dificuldades nas
diferentes situações das quais participam. Como afirma Hoffmann (2002),
“Observar, compreender, explicar uma situação não é avaliá-la; essas ações são
apenas uma parte do processo. Para além da investigação e da interpretação da
situação, a avaliação envolve melhorias”.
Assim a melhor maneira de avaliar na Educação Infantil é
por meio da observação, pois permite a análise da progressão da criança e o
planejamento para que se decida como intervir ou modificar determinadas
relações ou atividades oferecidas.
Com a institucionalização da Educação Infantil no Brasil,
as crianças passaram a ter o seu dia a dia também regulado na instituição.
Nessa, partilham culturas, fazem trocas de experiências, interagem, aprendem e
desenvolvem-se. Neste ambiente de convívio grupal há uma sistematização do
cotidiano das crianças e adultos que nela trabalham, sendo que esta organização
do coletivo da instituição é conhecida na Educação Infantil como rotina.
No início da escolaridade, organizar uma rotina escolar
diária, com sequência de ações, é de fundamental importância para que haja
realização efetiva do planejamento, da antecipação da ação pedagógica, bem como
da organização do tempo e do espaço
escolar.
Em uma rotina de qualidade, deve haver espaços para
atividades previsíveis, como o momento da acolhida, da entrada, da roda de
conversa, do lanche, do parque e da saída, e deve haver também espaço para
momentos espontâneos, como brincar, correr, conversar, etc. Para se estabelecer
uma rotina que respeite as necessidades da criança, faz-se necessário perceber
a criança como um sujeito ativo, permitindo um espaço para diálogo e reflexão.
Na perspectiva de uma Educação Infantil de qualidade, ao vivenciar as atividades
cotidianas propostas, a criança elabora conhecimentos, desenvolve habilidades
bem como a sua autonomia, aprende também a questionar e a expor suas ideias.
(DO VALE, 2012, p. 119).
Dessa forma, é possível nortear o dia a dia das crianças,
dando-lhes segurança e permitindo que se familiarizem se situem e se percebam,
na relação tempo e espaço, fator fundamental para o desenvolvimento de sua
autonomia.
Sabendo o que irá acontecer, as crianças podem prever a
próxima atividade, agindo, assim, com autonomia. A rotina escolar torna-se um
apoio necessário para apresentar novidades e propor modificações sem gerar nas
crianças desconfortos e angústias.
De acordo com Barbosa (2006), a rotina na Educação
Infantil pode ser definida como uma sequência de atividades do trabalho
pedagógico, e é essa sequência que vai possibilitar que a criança se oriente na
relação tempo - espaço. Percebe-se, então, a sua importância na definição da
estrutura do processo de ensino e aprendizagem, pois uma rotina adequada
torna-se um instrumento facilitador da aprendizagem; ela permite que a criança
estruture sua independência e autonomia, além de estimular a socialização. A
rotina deve ser organizada de maneira a favorecer o desenvolvimento da criança,
bem como, o suprimento das necessidades básicas, considerando prioritariamente
as especificidades das crianças.
O tempo na Educação Infantil deve ser pensado
especialmente no desenvolvimento das necessidades básicas da criança. O
professor deve refletir sobre o uso do tempo na construção do planejamento,
pois ele não pode se tornar uma camisa de força, onde há tempos
preestabelecidos para todas as atividades e estes são seguidos rigorosamente,
não levando em consideração a individualidade das crianças. Segundo Batista
(1998, p. 3), “a lógica temporal predominante na organização da rotina nas
instituições que trabalham com crianças pequenas tem dificultado um trabalho
educacional pedagógico que permita a formação do sujeito em suas múltiplas
dimensões”. Ou seja, em muitas instituições o tempo é mal administrado com
atividades que não despertam interesse nas crianças, deixando-as desmotivadas e
desinteressadas pelas atividades propostas, pois não se leva em consideração as
necessidades do público alvo.
É importante que o educador ou instituição elabore a
rotina escolar de acordo com a proposta pedagógica da escola ou município,
levando sempre em conta a criança como foco do processo educacional de acordo
com suas especificidades.
Destacamos ainda a dificuldade que os professores de
Educação Infantil enfrentam também atualmente, a indisciplina das crianças em
sala de aula e a falta de acompanhamento pedagógico pelos pais das mesmas.
Tânia Zagury (2002) relata que:
Hoje, a punição é cada vez mais rara, tanto na escola
como em casa. Os pais têm larga parcela de culpa no que diz respeito à
indisciplina dentro da classe. É uma situação cada vez mais comum: eles
trabalham muito e tem menos tempo para dedicar a educação das crianças.
Sentir-se culpados pela omissão, evitam dizer não aos filhos e esperam que a
escola assuma a função que deveria ser deles, a de passar para a criança os
valores éticos e de comportamento básico. (ZAGURY, 2002, p.192).
Assim, entendemos que os pais em vez de contribuir no
desenvolvimento educacional do seu filho, acabam prejudicando esse processo por
falta de tempo em acompanhar a trajetória escolar e impor limites à criança,
muitos pais pensam que fazendo todos os desejos e vontades dos filhos
recompensam a sua ausência. Consequentemente deixa o filho fazer o que bem
deseja em casa, quando esta criança chega à escola e é submetida a obedecer às
ordens e regras, onde não aceita, dificulta o trabalho do professor. Assim a escola
visando desenvolver plenamente este pequeno cidadão acaba assumindo um papel
que compete aos pais fazeres. A indisciplina afeta a vida escolar porque
perturba a relação pedagógica, impactando negativamente o aprendizado dos
alunos.
Darlan Aragão Evangelista
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A – LIVROS INFANTIS E INFANTO-JUVENIS:
Livro 1. As 100 mais belas fábulas da humanidade
Livro 2. O dia em que as crianças decidiram lutar contra o câncer de mama
Livro 3. O vovô vai ao médico
Livro 4. O coelhinho que aprendeu a dizer as coisas
Livro 5. Ui Gur – o ursinho que libertava livros
Livro 6. Bichinhos felizes
Livro 7. Telas? Só com saúde – Computadores: entre a liberdade e a escravidão
Livro 8. O dia em que as víboras, através das telas, escravizaram as corujinhas – dramaturgia
Livro 9. Bullying, as lágrimas de Deus – dramaturgia
Livro 10. Anhangá, o espírito protetor da natureza: a lenda indígena – dramaturgia
I – Coleção Educação, Teatro e Folclore (peças teatrais infanto-juvenis):
Livro 1. O coronel e o juízo final
Livro 2. A noite do terror
Livro 3. Lobisomem – O homem-lobo roqueiro
Livro 4. Cobra Honorato
Livro 5. A Mula sem cabeça
Livro 6. Iara, a mãe d’água
Livro 7. Caipora
Livro 8. O Negrinho Pastoreiro
Livro 9. Romãozinho, o fogo fátuo
Livro 10. Saci Pererê
II – Coleção Infantil (peças teatrais infanto-juvenis):
Livro 1. Não é melhor saber dividir?
Livro 2. Eu compro, tu compras, ele compra
Livro 3. A cigarra e as formiguinhas
Livro 4. A lebre e a tartaruga
Livro 5. O galo e a raposa
Livro 6. Todas as cores são legais
Livro 7. Verde que te quero verde
Livro 8. Como é bom ser diferente
Livro 9. O bruxo Esculfield do castelo de Chamberleim
Livro 10. Quem vai querer a nova escola
III – Coleção Educação, Teatro e Democracia (peças teatrais infanto-juvenis):
Livro 1. A bruxa chegou... pequem a bruxa
Livro 2. Carrossel azul
Livro 3. Quem tenta agradar todo mundo não agrada ninguém
Livro 4. O dia em que o mundo apagou
IV – Coleção Educação, Teatro e História (peças teatrais juvenis):
Livro 1. Todo dia é dia de independência
Livro 2. Todo dia é dia de consciência negra
Livro 3. Todo dia é dia de meio ambiente
Livro 4. Todo dia é dia de índio
V – Coleção Teatro Greco-romano (peças teatrais infanto-juvenis):
Livro 1. O mito de Sísifo
Livro 2. O mito de Midas
Livro 3. A Caixa de Pandora
Livro 4. O mito de Édipo.
VI – Coleção A bruxinha de mil caras ensina a viver melhor
Livro 1: Planejar
Livro 2: Organizar
Livro 3: Estudar
Livro 4: Exercitar
Livro 5: Leitura
Livro 6: Cultura
Livro 7: Meditar
Livro 8: Interagir
Livro 9: Fazer amigos
Livro 10: Respeito e motivação.
VII – Coleção Cidadania para crianças
Direitos das crianças
Livro 1: Gratidão, a lei do universo
Livro 2: A honestidade vale a pena
Livro 3: O anjinho que semeava tolerância
Livro 4: O menino que disse não ao bullying
Livro 5: Toda criança tem direitos
Livro 6: Vidas negras importam – nós queremos respirar
Livro 7: Lélis, o ratinho que afinava queijo
Livro 8: Educação de qualidade é direito das crianças
Livro 9: Respeitando as leis de trânsito a cidade fica legal
Livro 10: A união faz a força
Sustentabilidade ambiental
Livro 11: Um dos maiores tesouros da terra, a água
Livro 12: A preservação do meio ambiente
Livro 13: Dez maneiras de ajudar a preservar o meio ambiente
Livro 14: A árvore faz o meio ambiente sorrir
Livro 15: Os 5R – o jeito certo de dar ‘bom dia’ ao meio ambiente
Livro 16: O lixo, a coleta seletiva e a reciclagem
Livro 17: Lixo, o supervilão do meio ambiente
Livro 18: Com o saneamento básico o meio ambiente fica feliz
Livro 19: O dia em que a coruja de pintas brancas e as batatas cozidas derrotaram a poluição
Livro 20: Os tempos difíceis da quarentena
Democracia, liberdades e constituição
O ratinho Lélis explica:
Livro 21: O que é democracia?
Livro 22: O que são eleições
Livro 23: O que é política?
Livro 24: O que são partidos políticos?
Livro 25: Censura X Liberdade de expressão?
Livro 26: Ditadura X Liberdades individuais?
Livro 27: Redes sociais e democracia?
Livro 28: Minorias e democracia?
Livro 29: O que é abuso do poder econômico?
Livro 30: O que é demagogia?
Livro 31: O que é ética?
VIII – Coleção Mundo contemporâneo
Livro 1: O jacaré debate educação e oportunidades
Livro 2: O puma explica trabalho e renda
Livro 3: A anta luta contra o aquecimento global
Livro 4: O tucano denuncia a corrupção e os narcoterroristas
Livro 5: O bicho-preguiça e a migração
Livro 6: O sapinho Krock na luta contra a pandemia
Livro 7: A onça pintada enfrenta as queimadas na Amazônia e no Pantanal
Livro 8: A harpia confronta o racismo
Livro 9: A ariranha combate a pobreza e a desigualdade
Livro 10: O boto exige democracia e cidadania
IX – Coleção As mais belas lendas dos índios da Amazônia
Livro 1: Boitatá
Livro 2: O boto
Livro 3: O caipora
Livro 4: O cairara
Livro 5: A cidade encantada
Livro 6: O curupira
Livro 7: A galinha grande
Livro 8: O guaraná
Livro 9: Iara, a mãe d’água
Livro 10: O lobisomem
Livro 11: A mandioca
Livro 12: A princesa do lago
Livro 13: Saci-Pererê
Livro 14: O uirapuru
Livro 15: O velho da praia
Livro 16: O velho e o bacurau
Livro 17: A vitória-régia
Livro 18: O açaí
Livro 19: As amazonas
Livro 20: Mapinguari
Livro 21: Matinta Perera
Livro 22: Muiraquitã
Livro 23: O rio Amazonas
Livro 24: Anhangá
X – Coleção Filosofia para crianças
Livro 1: O que é filosofia?
Livro 2: A filosofia do amor
Livro 3: O aviãozinho feliz
Livro 4: O trenzinho feliz
Livro 5: A lagartinha feliz
Livro 6: A borboletinha feliz
Livro 7: O encontro com Pitágoras
Livro 8: A vida em um pinguinho de água
Livro 9: O pequeno ponto azul
Livro 10: Gentileza, o mel da vida
XI – Coleção Ciência e espiritualidade para crianças
Livro 1: Panda Zen e a menina azeda
Livro 2: Panda Zen e o verdadeiro valor
Livro 3: Panda Zen e as mudanças
Livro 4: Panda Zen e a Maria vai com as outras
Livro 5: Panda Zen e a estrelinha cintilante
Livro 6: Panda Zen e a verdade absoluta
Livro 7: Panda Zen e o teste das 3 peneiras
Livro 8: Panda Zen e os ensinamentos da vovó
Livro 9: Panda Zen e os cabelos penteados
Livro 10: Panda Zen e a magia da vida feliz
Livro 11: Panda Zen e as paixões enganosas
Livro 12: Panda Zen entre a reflexão e a ação
Livro 13: Panda Zen e o mais importante
Livro 14: Panda Zen, a gota e o oceano
Livro 15: Panda Zen e a indecisão
Livro 16: Panda Zen e o vaga-lume
Livro 17: Panda Zen e a busca da identidade
Livro 18: Panda Zen entre o arbítrio e a omissão
Livro 19: Panda Zen e o trabalho
Livro 20: Panda Zen e a falsa realidade
XII – Coleção Ensinando as crianças e seus papais a pensar
Livro 1: O segredo da felicidade
Livro 2: A gentileza pode tudo
Livro 3: A mulher bela e rica e sua irmã feia e pobre
Livro 4: O pequeno cachorro zen
Livro 5: O pequeno gato zen
Livro 6: O pequeno panda zen
Livro 7: O pequeno sapo zen
Livro 8: É melhor pensar antes de falar
Livro 9: Os desafios são necessários
Livro 10: A paz é a base de tudo
XIII – Amazon collection: the green paradise
Book 1 - The amazon rainforest
Book 2 - The jaguar (A onça pintada)
Book 3 - Macaw (Arara-canindé)
Book 4 - Golden Lion Tamarin
Book 5 - The button (O boto)
Book 6 - Frogs
Book 7 - Heron (Garça-real)
Book 8 - Swallowtail (Saí-andorinha)
Book 9 - Jacaretinga
Book 10 - Harpy
Book 11 - Tapir (Anta)
Book 12 - Snakes
Book 13 - Puma
Book 14 - Sloth (Bicho Preguiça)
Book 15 - Toucan (Tucano-toco)
Book 16 - Amazonian Caburé
Book 17 - Pisces
Book 18 - White-faced spider monkey
Book 19 - Irara
Book 20 - Red macaw
Book 21 - Otter (Ariranha)
XIV – The cutest pets on the planet collection
Book 1 - Black Eyes, the panda bear
Book 2 - The happy kitten
Book 3 - The aquarium fish
Book 4 - Doggy, man's best friend
Book 5 - The feneco
Book 6 - The rabbit
Book 7 - The chinchilla
Book 8 - The Greenland Seal
Book 9 - The dolphin
Book 10 - The owl
B - TEORIA TEATRAL, DRAMATURGIA E OUTROS
XV – ThM-Theater Movement:
Livro 1. O teatro popular de bonecos Mané Beiçudo: 1.385 exercícios e laboratórios de teatro
Livro 2. 555 exercícios, jogos e laboratórios para aprimorar a redação da peça teatral: a arte da dramaturgia
Livro 3. Amor de elefante
Livro 4. Gravata vermelha
Livro 5. Santa Dica de Goiás
Livro 6. Quando o homem engole a lua
Livro 7: Estrela vermelha: à sombra de Maiakovski
Livro 8: Tiradentes, o Mazombo – 20 contos dramáticos
Livro 9: Teatro total: a metodologia ThM-Theater Movement
Livro 10: Respiração, voz e dicção: para professores, atores, cantores, profissionais da fala e para os que aspiram a boa emissão vocal - teoria e mais de 200 exercícios
Livro 11: Lampião e Prestes em busca do reino divino - o dia em que o bandido promovido a homem da lei guerreou com o coronel tornado um fora da lei
Livro 12: Giordano Bruno: a fogueira que incendeia é a mesma que ilumina
Livro 13: Amor e ódio: não esqueçamos de Aylan Kurdi
Livro 14: Pitágoras: tortura, magia e matemática na escola de filosofia que mudou o mundo
Livro 15: Irena Sendler, minha Irena
Livro 16: O juiz, a comédia
Livro 17: A comédia do mundo perfeito
Livro 18: O dia do abutre
Livro 19: A chibata
Livro 20: O inspetor geral, de Nikolai Gogol – accountability pública, fiscalização e controle
Livro 21: A noite mais escura: o hospício de Barbacena, uma Auschwitz no coração do Brasil
XVI – Shakespeare & accountability
Livro 1: Medida por medida, ensaios sobre a corrupção, a administração pública e a distribuição da justiça
Livro 2: Macbeth, de Shakespeare: entre a ambição e a cobiça, o sucesso ou o ocaso de profissionais e organizações
Livro 3: A liderança e a oratória em Shakespeare
Livro 4: Otelo, de Shakespeare: a inveja destroi pessoas, famílias e organizações
Livro 5: Macbeth, de Shakespeare: entre a ambição e a cobiça, o sucesso ou o ocaso de profissionais e organizações
Livro 6: Ética & Governança à luz de Shakespeare
C - PLANEJAMENTO
XVII – Planejamento estratégico e administração
Livro 1: Quasar K+ planejamento estratégico
Livro2: Ouvidoria pública: instrumento de participação e aprofundamento da democracia
Livro 3: Pregão: economia e eficácia na administração pública
Livro 4: Comunicação estratégica: da interlocução às palestras exitosas – como falar bem em ambientes controláveis e em situações de extrema pressão
Livro 5: As máximas do empreendedor
Livro 6: Vivendo e aprendendo a amar segundo Rodoux Faugh
D – OUTROS
XVIII – A pena e o amor como espada
Livro 1: Os anjos esquecidos por Deus – romance
Livro 2: Moving Letters – a arte de escrever bem
Livro 3: Sobre flores e amores – poemas
Livro 4: 300 maneiras corajosas de dizer bom dia
Livro 5: Revolucione amando incondicionalmente
Livro 6: Sobre homens e lobos, o conto
Livro 7. A coroa de mil espinhos - poemas
Sobre o autor
Antônio Carlos dos Santos é escritor e criador das seguintes metodologias:
©Planejamento Estratégico Quasar K+;
©ThM – Theater Movement; e
©Teatro popular de bonecos Mané Beiçudo.
Acompanhe o autor no facebook e nos blogs:
1. Cultura e educação: culturaeducacao.blogspot.com/
2. Teatro popular: teatromanebeicudo.blogspot.com/
3. Planejamento: https://planejamentoestrategicoquasark.blogspot.com/
4. Educação infantil: https://letrinhasgigantes.blogspot.com/
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