quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Como a ideia de infância mudou ao longo do tempo



O historiador francês Philippe Ariès (1914-1984) nunca foi uma unanimidade. Mas as ideias contidas em seu livro História Social da Criança e da Família, de 1960, são até hoje referência para estudiosos da infância, principalmente pelas hipóteses bastante interessantes sobre a evolução da maneira como as crianças são encaradas pela sociedade.

Segundo o livro, até o começo da Idade Moderna, o mundo ocidental não dispensava tratamento especial para os mais novos, vistos como miniadultos. A partir de documentos antigos, principalmente pinturas medievais, Ariès conclui que a infância não era vista como uma fase específica da vida.

Por isso, quadros mostram crianças vestidas como pessoas em miniatura e, ainda de acordo com o autor, desde os primeiros anos da infância havia uma convivência constante com o mundo dos adultos, o que incluía jogos, instrumentos, trabalho e até mesmo exposição à sexualidade.

Ariès também diz, baseando-se no fato da raridade de túmulos dedicados a crianças no período, embora fosse grande a mortalidade infantil, que essa banalização da morte nos primeiros anos de vida acabou provocando uma total ausência de vínculos de amor familiar.

Em outras palavras, era como se não valesse a pena investir tanto esforço e afeto às crianças, diante da incerteza de sua própria sobrevivência.

“O conceito de infância foi atribuído ao historiador Ariès. No entanto, outros pesquisadores, como [o historiador americano] Peter Stearns, em sua obra A Infância [de 2006], questionam tal ideia”, afirma à BBC News Brasil a pedagoga Maria Angela Barbato Carneiro, professora na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Ela afirma que, se “o conceito de infância está relacionado ao papel que a criança ocupa na sociedade” e não há registros sobre isso anteriores ao historiador francês, “atribui-se a ele os primeiros estudos sobre ela”.

“Na sociedade medieval […] o sentimento da infância não existia — o que não quer dizer que as crianças fossem negligenciadas, abandonadas ou desprezadas”, diz Ariès, no livro. “O sentimento da infância não significa o mesmo que afeição pelas crianças: corresponde à consciência da particularidade infantil, essa particularidade que distingue essencialmente a criança do adulto, mesmo jovem. Essa consciência não existia.”

“Até por volta do século 12, a arte medieval desconhecia a infância ou não tentava representá-la. É difícil crer que essa ausência se devesse à incompetência ou à falta de habilidade. É mais provável que não houvesse lugar para a infância nesse mundo”, pontua Ariès.

Ele observa que as crianças eram pintadas com deformações, como se fossem réplicas menores de adultos. E cita uma ilustração que consta de evangeliário feito por volta do ano 1000, no Sacro-Império Romano Germânico.

“O tema é a cena do Evangelho em que Jesus pede que se deixe vir a ele as criancinhas […]. Ora, o miniaturista agrupou em torno de Jesus oito verdadeiros homens, sem nenhuma das características da infância: eles foram simplesmente reproduzidos numa escala menor. Apenas seu tamanho os distingue dos adultos.”

Descrevendo outra obra, Ariès lembra que “o pintor não hesitava em dar à nudez das crianças, nos raríssimos casos em que era exposta, a musculatura do adulto: assim, no livro de salmos de São Luís de Leyde, datado do fim do século 12 ou do início do 13, Ismael, pouco depois de seu nascimento, tem os músculos abdominais e peitorais de um homem.”

Ele defende que essa ideia da infância como um período próprio da vida havia se perdido com a romanização do mundo, na Idade Média. E só seria recuperada com o fim dessa fase histórica.

A partir do século 13, ele nota o reaparecimento de figuras infantis, mas ainda ligadas ao religioso — ou seja, não crianças exatamente, mas anjos, em que “os artistas sublinhariam com afetação os traços redondos e graciosos — e um tanto efeminados — dos meninos mal saídos da infância”. “Já estamos longe dos adultos em escala reduzida […]”, comenta.

O historiador notou que a criança só começa a protagonizar retratos já no século 15, mas ainda assim com trajes de adulto.

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Em efígies funerárias, a situação encontrada pelo pesquisador foi ainda mais tardia: remonta ao século 16 a presença de imagens alusivas a crianças mortas. “Ninguém pensava em conservar o retrato de uma criança que tivesse sobrevivido e se tornado adulta ou que tivesse morrido pequena”, explica ele. “No primeiro caso, a infância era apenas uma fase sem importância, que não fazia sentido fixar na lembrança; no segundo, o da criança morta, não se considerava que essa coisinha desaparecida tão cedo fosse digna de lembrança: havia tantas crianças, cuja sobrevivência era tão problemática.”

“O sentimento de que se faziam várias crianças para conservar apenas algumas era e durante muito tempo permaneceu muito forte”, afirma. Ele se baseou em relatos que traziam histórias como a de uma mulher, no século 17, que estava nervosa por dar à luz ao sexto filho e era consolada por uma vizinha que lhe lembrava: “antes que eles te possam causar muitos problemas, tu terás perdido a metade”.

“As pessoas não se podiam apegar muito a algo que era considerado uma perda eventual”, diz Ariès.

Ele conta que muitas famílias optavam, inclusive, por retardar em alguns anos o batismo dos filhos. E isto fazia com que não houvesse a necessidade dos ritos cristãos do enterro. “Consta que durante muito tempo se conservou no País Basco o hábito de enterrar em casa, no jardim, a criança morta sem batismo”, aponta ele. “[…] será que simplesmente as crianças mortas muito cedo eram enterradas em qualquer lugar, como hoje se enterra um animal doméstico, um gato ou um cachorro?”.

Havia então quem ainda entendesse as crianças como um ser marginal, que ainda não haviam se inserido completamente na vida. Por esse entendimento, bastava a criança superar esses primeiros anos, cuja sobrevivência era mais difícil, para logo ser considerada parte do mundo dos adultos.

Sexualidade

Outro ponto curioso abordado pelo historiador francês diz respeito à sexualidade — ou como esta era tratada em relação às crianças. Para isso, ele utiliza como fonte o diário do médico de Henrique 4º (1553-1610), rei da França, especialmente as anotações sobre fatos corriqueiros do filho do monarca, o futuro rei Luís 13 (1601-1643).

Quando o menino tinha menos de 1 ano de vida, o médico escreveu: “Ele dá gargalhadas quando sua ama lhe sacode o pênis com a ponta dos dedos”. E, mais tarde, relata que Luís passa a exibir seu órgão sexual sempre que avista um criado.

“Muito alegre, ele manda que todos lhe beijem o pênis”, relatou o médico, quando o herdeiro tinha 1 ano de idade. Alguns meses depois, quando ficou arranjado seu futuro casamento com a infanta da Espanha, ele passaria a colocar a mão em seu pênis sempre que os adultos lhe perguntavam “onde está o benzinho da infanta?”.

A julgar pelos relatos, todas essas brincadeiras de cunho sexual eram encaradas com naturalidade, nunca com reprovação. Aos quatro anos, conforme o diário, ele já havia aprendido, na teoria, como ocorria o ato sexual.

Mas Ariès nota que a partir do século 16 é possível verificar um movimento de inclusão da criança, sem respeitar suas diferenças, ao mundo dos adultos. Primeiro, como um divertimento. O filósofo Montaigne (1533-1592) escreveu, sobre o gosto pelo pitoresco e a graça dos pequeninos, que com eles era possível se divertir “para nosso passatempo, assim como nos divertimos com os macacos”.

“Esse sentimento podia muito bem se acomodar à indiferença com relação à personalidade essencial e definitiva da criança, a alma imortal”, diz Ariès.

O historiador nota que a partir do século 17 a criança começa a protagonizar retratos de família. Na mesma época, a infância passa a ser entendida como uma fase da vida.

Essa definição vai ficando mais intensa à medida que a sociedade moderna se organiza. As rotinas de trabalho, dentro do contexto industrial, acabam por criar uma divisão mais clara entre o espaço das crianças — ainda muito novas, impossibilitadas ao trabalho — e o espaço dos adultos — no qual, claro, estavam incluídas as crianças um pouco mais velhas, que também trabalhavam.

E a educação escolar começa a tomar a forma como a conhecemos — são nas escolas que as crianças têm seu espaço e, cada vez mais, passam a ser tratadas com o respeito devido à infância.

“Não saberia dizer se o conceito de infância acompanhou o próprio conceito de ensino como entendemos hoje mas, de fato, sempre foi um processo que envolveu ensino e aprendizagem”, comenta a professora Carneiro. “A escolarização assume um papel importante a partir da Reforma Protestante, quando surgem as escolas da igreja onde poderiam aprender a ler a Bíblia, porque antes eram privilégio da elite e da igreja.”

Ela lembra, contudo, que as crianças, “de fato tiveram seu lugar” no mundo a partir da Declaração dos Direitos da Criança, documento criado pela Organização nas Nações Unidas (ONU) em 1959. “É algo bastante recente e, mesmo assim, pouco respeitado”, diz.

Doutor em educação, arte e história da cultura e professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie, Ítalo Francisco Curcio concorda com a ideia de que “o conceito de infância, como assimilamos hoje”, tenha surgido com a modernidade, “não por coincidência, paralelamente ao novo modelo de produção, surgido com a chamada primeira Revolução Industrial”.

“Até então […], o ser humano era visto e entendido socialmente num modelo de dois segmentos, o do ‘pré-adulto’, ou criança; e o do adulto”, diz ele, à BBC News Brasil. “Mais precisamos, o segmento antes da capacidade de procriação e o segmento a partir da capacidade de procriação”.

Curcio sintetiza: embora o conceito de infância existisse, de forma subliminar, desde a origem da humanidade, “somente a partir do fim do século 17 ele é efetivamente assimilado como uma fase do desenvolvimento da pessoa humana”.

 

“Mais precisamente, a partir do século 18, especialmente no meio cristão, passou-se a ver o ser humano, nos seus primeiros 10 anos de vida, como um tempo de crescimento não somente físico mas também intelectual, cultural e espiritual”, afirma ele.

A historiadora da educação e psicóloga Maria Cristina Soares de Gouvêa, professora na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também situa a era moderna como o marco do surgimento da ideia de infância. “Veio mais ou menos com as mudanças advindas do que a gente chama de modernidade”, diz ela, à BBC News Brasil.

Isto porque a fundação do Estado moderno implicou na “necessidade de construção de uma ordem social ligada ao Estado, em que sujeitos não obedecessem mais apenas a disputas entre nobres”. Segundo ela, como era preciso desenvolver indivíduos “capazes de controlar a si mesmos” dentro dos princípios da “civilidade”, o momento para essa formação passou a ser a infância.

“Na virada do século 16 surge uma série de tratados, manuais de conduta, de educação moral, tudo ensinando como educar os filhos ainda no ambiente doméstico. Ao mesmo tempo, se expandem as escolas, ainda restritas às elites”, afirma a psicóloga. “A escola dá nova visibilidade à criança, cuja formação passa a ser entendida como função do Estado.”

É quando gradualmente começa a existir um momento determinado em que a criança “não é produtiva” porque “todo o investimento é voltado para sua escolarização”. “A criança, inicialmente de 8 a 12 anos, ganha uma nova função social: a função de aluno inserido na escola. Este é o modelo de infância que se constitui com a decadência do modelo da sociedade medieval”, diz ela.

Legado e controvérsias

Gouvêa lembra que o principal mérito da obra de Ariès está no papel de fundamentar o conceito de infância.

“Ele entendia que havia [no passado] uma indiferença em relação às crianças, um sentimento de indistinção entre infância e idade adulta. E uma certa indiferença afetiva, ligada à alta mortalidade e às condições de vida”, comenta ela. “Para ele, as crianças eram tratadas como pequenos adultos.”

Gouvêa acrescenta que “as pesquisas dele foram muito importantes porque ele foi o primeiro a trazer visibilidade para a história e para as ciências sociais acerca da questão da infância”. “A infância até então era entendida como tema restrito à psicologia e à pedagogia ou à pediatria. Ele trouxe a ideia da infância e o sujeito criança para o interior do campo história. Ele historicizou a noção contemporânea que temos da infância.”

Se o pioneirismo de Ariès é amplamente reconhecido, também não faltam críticas ao seu modo de teorizar a questão.

A psicóloga Gouvêa lembra que a pesquisa do francês foi “muito original” na utilização de lápides, pinturas de época, cartas e tudo o mais que ele foi levantando, “já que a criança não aparecia claramente nos discursos oficiais, então ele foi procurando traços do infantil nas produções culturais”.

Por outro lado, isto limitou seu alcance. “Ao pesquisar pinturas, ele só teve acesso a crianças nobres da Idade Média e não a criança concreta. E essa criança nobre era retratada como um pequeno adulto porque, historiadores da época vão dizer, naquela época a pintura não retratava o sujeito, mas a posição social”, diz a professora. “Era preciso então retratar o herdeiro do trono, por exemplo, daí essa posição do adulto.”

Outra hipótese aventada por ela é de que, naquele tempo em que as telas precisavam de uma observação do artista, “a criança não apareceria porque era difícil retratá-las, difícil que ela ficasse parada por horas”.

“E pesquisas posteriores já mostraram que, mesmo com a alta taxa de mortalidade, isso não significaria que os pais tratassem os filhos com indiferença. Há cartas em que eles expressavam a tristeza pela perda dos filhos, o vínculo afetivo, etc.”, diz Gouvêa.

Carneiro lembra ainda que a “ausência de quaisquer tipos de representação referente às crianças” era menos por um entendimento do papel delas e mais “porque elas viviam pouco, morriam cedo”. “Imagine os povos nômades carregando os pequenos”, exemplifica. “A sobrevivência era difícil para os adultos devido às adversidades, imagine para as crianças.”

O historiador Stearns, por exemplo, defende que a parca documentação sobre crianças do passado é decorrente do fato de que as descrições das mesmas dependiam do ponto de vista dos adultos. “Na minha opinião, a infância sempre existiu, mas não temos dados suficientes para estudá-la melhor nos diferentes contextos e épocas”, completa a professora.

“Se por um lado, foram poucos os dados encontrados sobre as crianças, em algumas sociedades elas trabalhavam ajudando os adultos e participando de ritos de iniciação”, comenta a professora Carneiro.

Ela ressalta, contudo, que o Ariès precisa ser entendido “dentro de uma sociedade ocidental europeia” e, deste ponto de vista, considerando a época analisada, “ele está correto”. “Não podemos falar o mesmo de sociedades sul-africanas ou indígenas sul-americanos, porque as realidades eram outras”, afirma Carneiro.

A psicóloga Gouvêa acrescenta ainda que é preciso ter em mente a diferença entre criança e infância. O primeiro termo é carregado de universalidade: significa sujeito de pouca idade. “Já infância é uma construção social que age sobre esses sujeitos. Ou seja: a criança é criada de acordo com o modelo social de infância de sua sociedade, de sua cultura”, contextualiza.

Etimologicamente, a palavra infância vem do latim, da combinação de um prefixo de negação com um substantivo que significa “falante”. “Infância poderia ser entendia literalmente como ‘alguém sem fala’, ou que não sabe falar. Sem confundir, porém, com o significado de mudo. Entende-se por mudo quem não consegue falar, o que é diferente de não saber falar”, define Curcio.

BBC, Edison Veiga

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A – LIVROS INFANTIS E INFANTO-JUVENIS:

Livro 1. As 100 mais belas fábulas da humanidade

Livro 2. O dia em que as crianças decidiram lutar contra o câncer de mama

Livro 3. O vovô vai ao médico

Livro 4. O coelhinho que aprendeu a dizer as coisas

Livro 5. Ui Gur – o ursinho que libertava livros

Livro 6. Bichinhos felizes

Livro 7. Telas? Só com saúde – Computadores: entre a liberdade e a escravidão

Livro 8. O dia em que as víboras, através das telas, escravizaram as corujinhas – dramaturgia

Livro 9. Bullying, as lágrimas de Deus – dramaturgia

Livro 10. Anhangá, o espírito protetor da natureza: a lenda indígena – dramaturgia

 

I – Coleção Educação, Teatro e Folclore (peças teatrais infanto-juvenis):

Livro 1. O coronel e o juízo final

Livro 2. A noite do terror

Livro 3. Lobisomem – O homem-lobo roqueiro 

Livro 4. Cobra Honorato

Livro 5. A Mula sem cabeça

Livro 6. Iara, a mãe d’água

Livro 7. Caipora

Livro 8. O Negrinho Pastoreiro

Livro 9. Romãozinho, o fogo fátuo

Livro 10. Saci Pererê

 

II – Coleção Infantil (peças teatrais infanto-juvenis):

Livro 1. Não é melhor saber dividir?

Livro 2. Eu compro, tu compras, ele compra

Livro 3. A cigarra e as formiguinhas

Livro 4. A lebre e a tartaruga

Livro 5. O galo e a raposa

Livro 6. Todas as cores são legais

Livro 7. Verde que te quero verde

Livro 8. Como é bom ser diferente

Livro 9. O bruxo Esculfield do castelo de Chamberleim

Livro 10. Quem vai querer a nova escola

 

III – Coleção Educação, Teatro e Democracia (peças teatrais infanto-juvenis):

Livro 1. A bruxa chegou... pequem a bruxa

Livro 2. Carrossel azul

Livro 3. Quem tenta agradar todo mundo não agrada ninguém

Livro 4. O dia em que o mundo apagou

 

IV – Coleção Educação, Teatro e História (peças teatrais juvenis):

Livro 1. Todo dia é dia de independência

Livro 2. Todo dia é dia de consciência negra

Livro 3. Todo dia é dia de meio ambiente

Livro 4. Todo dia é dia de índio

 

V – Coleção Teatro Greco-romano (peças teatrais infanto-juvenis):

Livro 1. O mito de Sísifo

Livro 2. O mito de Midas

Livro 3. A Caixa de Pandora

Livro 4. O mito de Édipo.

 

VI – Coleção A bruxinha de mil caras ensina a viver melhor

Livro 1: Planejar

Livro 2: Organizar

Livro 3: Estudar

Livro 4: Exercitar

Livro 5: Leitura

Livro 6: Cultura

Livro 7: Meditar

Livro 8: Interagir

Livro 9: Fazer amigos

Livro 10: Respeito e motivação.

 

VII – Coleção Cidadania para crianças

Direitos das crianças

Livro 1: Gratidão, a lei do universo

Livro 2: A honestidade vale a pena

Livro 3: O anjinho que semeava tolerância

Livro 4: O menino que disse não ao bullying

Livro 5: Toda criança tem direitos

Livro 6: Vidas negras importam – nós queremos respirar

Livro 7: Lélis, o ratinho que afinava queijo

Livro 8: Educação de qualidade é direito das crianças

Livro 9: Respeitando as leis de trânsito a cidade fica legal

Livro 10: A união faz a força

Sustentabilidade ambiental

Livro 11: Um dos maiores tesouros da terra, a água

Livro 12: A preservação do meio ambiente

Livro 13: Dez maneiras de ajudar a preservar o meio ambiente

Livro 14: A árvore faz o meio ambiente sorrir

Livro 15: Os 5R – o jeito certo de dar ‘bom dia’ ao meio ambiente

Livro 16: O lixo, a coleta seletiva e a reciclagem

Livro 17: Lixo, o supervilão do meio ambiente

Livro 18: Com o saneamento básico o meio ambiente fica feliz

Livro 19: O dia em que a coruja de pintas brancas e as batatas cozidas derrotaram a poluição

Livro 20: Os tempos difíceis da quarentena

Democracia, liberdades e constituição

O ratinho Lélis explica:

Livro 21: O que é democracia?

Livro 22: O que são eleições

Livro 23: O que é política?

Livro 24: O que são partidos políticos?

Livro 25: Censura X Liberdade de expressão?

Livro 26: Ditadura X Liberdades individuais?

Livro 27: Redes sociais e democracia?

Livro 28: Minorias e democracia?

Livro 29: O que é abuso do poder econômico?

Livro 30: O que é demagogia?

Livro 31: O que é ética?

 

VIII – Coleção Mundo contemporâneo

Livro 1: O jacaré debate educação e oportunidades

Livro 2: O puma explica trabalho e renda

Livro 3: A anta luta contra o aquecimento global

Livro 4: O tucano denuncia a corrupção e os narcoterroristas

Livro 5: O bicho-preguiça e a migração

Livro 6: O sapinho Krock na luta contra a pandemia

Livro 7: A onça pintada enfrenta as queimadas na Amazônia e no Pantanal

Livro 8: A harpia confronta o racismo

Livro 9: A ariranha combate a pobreza e a desigualdade

Livro 10: O boto exige democracia e cidadania

 

IX – Coleção As mais belas lendas dos índios da Amazônia

Livro 1: Boitatá

Livro 2: O boto

Livro 3: O caipora

Livro 4: O cairara

Livro 5: A cidade encantada

Livro 6: O curupira

Livro 7: A galinha grande

Livro 8: O guaraná

Livro 9: Iara, a mãe d’água

Livro 10: O lobisomem

Livro 11: A mandioca

Livro 12: A princesa do lago

Livro 13: Saci-Pererê

Livro 14: O uirapuru

Livro 15: O velho da praia

Livro 16: O velho e o bacurau

Livro 17: A vitória-régia

Livro 18: O açaí

Livro 19: As amazonas

Livro 20: Mapinguari

Livro 21: Matinta Perera

Livro 22: Muiraquitã

Livro 23: O rio Amazonas

Livro 24: Anhangá

 

X – Coleção Filosofia para crianças

Livro 1: O que é filosofia?

Livro 2: A filosofia do amor

Livro 3: O aviãozinho feliz

Livro 4: O trenzinho feliz

Livro 5: A lagartinha feliz

Livro 6: A borboletinha feliz

Livro 7: O encontro com Pitágoras

Livro 8: A vida em um pinguinho de água

Livro 9: O pequeno ponto azul

Livro 10: Gentileza, o mel da vida

 

XI – Coleção Ciência e espiritualidade para crianças

Livro 1: Panda Zen e a menina azeda

Livro 2: Panda Zen e o verdadeiro valor

Livro 3: Panda Zen e as mudanças

Livro 4: Panda Zen e a Maria vai com as outras

Livro 5: Panda Zen e a estrelinha cintilante

Livro 6: Panda Zen e a verdade absoluta

Livro 7: Panda Zen e o teste das 3 peneiras

Livro 8: Panda Zen e os ensinamentos da vovó

Livro 9: Panda Zen e os cabelos penteados

Livro 10: Panda Zen e a magia da vida feliz

Livro 11: Panda Zen e as paixões enganosas

Livro 12: Panda Zen entre a reflexão e a ação

Livro 13: Panda Zen e o mais importante

Livro 14: Panda Zen, a gota e o oceano

Livro 15: Panda Zen e a indecisão

Livro 16: Panda Zen e o vaga-lume

Livro 17: Panda Zen e a busca da identidade

Livro 18: Panda Zen entre o arbítrio e a omissão

Livro 19: Panda Zen e o trabalho

Livro 20: Panda Zen e a falsa realidade

 

XII – Coleção Ensinando as crianças e seus papais a pensar

Livro 1: O segredo da felicidade

Livro 2: A gentileza pode tudo

Livro 3: A mulher bela e rica e sua irmã feia e pobre

Livro 4: O pequeno cachorro zen

Livro 5: O pequeno gato zen

Livro 6: O pequeno panda zen

Livro 7: O pequeno sapo zen

Livro 8: É melhor pensar antes de falar

Livro 9: Os desafios são necessários

Livro 10: A paz é a base de tudo

 

XIII – Amazon collection: the green paradise

Book 1 - The amazon rainforest

Book 2 - The jaguar (A onça pintada)

Book 3 - Macaw (Arara-canindé)

Book 4 - Golden Lion Tamarin

Book 5 - The button (O boto)

Book 6 - Frogs

Book 7 - Heron (Garça-real)

Book 8 - Swallowtail (Saí-andorinha)

Book 9 - Jacaretinga

Book 10 - Harpy

Book 11 - Tapir (Anta)

Book 12 - Snakes

Book 13 - Puma

Book 14 - Sloth (Bicho Preguiça)

Book 15 - Toucan (Tucano-toco)

Book 16 - Amazonian Caburé

Book 17 - Pisces

Book 18 - White-faced spider monkey

Book 19 - Irara

Book 20 - Red macaw

Book 21 - Otter (Ariranha)

 

XIV – The cutest pets on the planet collection

Book 1 - Black Eyes, the panda bear

Book 2 - The happy kitten

Book 3 - The aquarium fish

Book 4 - Doggy, man's best friend

Book 5 - The feneco

Book 6 - The rabbit

Book 7 - The chinchilla

Book 8 - The Greenland Seal

Book 9 - The dolphin

Book 10 - The owl

 

B - TEORIA TEATRAL, DRAMATURGIA E OUTROS

XV – ThM-Theater Movement:

Livro 1. O teatro popular de bonecos Mané Beiçudo: 1.385 exercícios e laboratórios de teatro

Livro 2. 555 exercícios, jogos e laboratórios para aprimorar a redação da peça teatral: a arte da dramaturgia

Livro 3. Amor de elefante

Livro 4. Gravata vermelha

Livro 5. Santa Dica de Goiás

Livro 6. Quando o homem engole a lua

Livro 7: Estrela vermelha: à sombra de Maiakovski

Livro 8: Tiradentes, o Mazombo – 20 contos dramáticos

Livro 9: Teatro total: a metodologia ThM-Theater Movement

Livro 10: Respiração, voz e dicção: para professores, atores, cantores, profissionais da fala e para os que aspiram a boa emissão vocal - teoria e mais de 200 exercícios

Livro 11: Lampião e Prestes em busca do reino divino - o dia em que o bandido promovido a homem da lei guerreou com o coronel tornado um fora da lei

Livro 12: Giordano Bruno: a fogueira que incendeia é a mesma que ilumina

Livro 13: Amor e ódio: não esqueçamos de Aylan Kurdi

Livro 14: Pitágoras: tortura, magia e matemática na escola de filosofia que mudou o mundo

Livro 15: Irena Sendler, minha Irena

Livro 16: O juiz, a comédia

Livro 17: A comédia do mundo perfeito

Livro 18: O dia do abutre

Livro 19: A chibata

Livro 20: O inspetor geral, de Nikolai Gogol – accountability pública, fiscalização e controle

Livro 21: A noite mais escura: o hospício de Barbacena, uma Auschwitz no coração do Brasil

 

XVI – Shakespeare & accountability

Livro 1: Medida por medida, ensaios sobre a corrupção, a administração pública e a distribuição da justiça

Livro 2: Macbeth, de Shakespeare: entre a ambição e a cobiça, o sucesso ou o ocaso de profissionais e organizações 

Livro 3: A liderança e a oratória em Shakespeare

Livro 4: Otelo, de Shakespeare: a inveja destroi pessoas, famílias e organizações

Livro 5: Macbeth, de Shakespeare: entre a ambição e a cobiça, o sucesso ou o ocaso de profissionais e organizações

Livro 6: Ética & Governança à luz de Shakespeare

 

C - PLANEJAMENTO

XVII – Planejamento estratégico e administração

Livro 1: Quasar K+ planejamento estratégico

Livro2: Ouvidoria pública: instrumento de participação e aprofundamento da democracia

Livro 3: Pregão: economia e eficácia na administração pública

Livro 4: Comunicação estratégica: da interlocução às palestras exitosas – como falar bem em ambientes controláveis e em situações de extrema pressão

Livro 5: As máximas do empreendedor

Livro 6: Vivendo e aprendendo a amar segundo Rodoux Faugh

 

D – OUTROS

XVIII – A pena e o amor como espada

Livro 1: Os anjos esquecidos por Deus – romance

Livro 2: Moving Letters – a arte de escrever bem

Livro 3: Sobre flores e amores – poemas

Livro 4: 300 maneiras corajosas de dizer bom dia

Livro 5: Revolucione amando incondicionalmente

Livro 6: Sobre homens e lobos, o conto

Livro 7. A coroa de mil espinhos - poemas

 

Sobre o autor

Antônio Carlos dos Santos é escritor e criador das seguintes metodologias:

©Planejamento Estratégico Quasar K+;

©ThM – Theater Movement; e

©Teatro popular de bonecos Mané Beiçudo.

 

Acompanhe o autor no facebook e nos blogs:

1.   Cultura e educação: culturaeducacao.blogspot.com/

2.   Teatro popular: teatromanebeicudo.blogspot.com/

3.   Planejamento: https://planejamentoestrategicoquasark.blogspot.com/

4. Educação infantil: https://letrinhasgigantes.blogspot.com/


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