quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

A educação infantil e as práticas pedagógicas


“(...) cuidar e educar é um fazer pedagógico único e indissociável na Educação Infantil (...)”.

Trabalhar na Educação Infantil requer ações significativas, que possibilitem uma aprendizagem efetiva, proporcionando resultados satisfatórios na vida das crianças, desse modo, exige-se uma postura dinâmica no processo de ensino aprendizagem, procurando ter sempre como princípio, conhecer os interesses, características próprias de cada faixa etária, conhecimentos construídos em sua vida fora da instituição educativa e necessidades de cada criança, além de considerar princípios e referências das leis que regem a Educação Infantil, para que dessa forma possa ser desenvolvida uma prática educativa adequada, sempre observando que a relação educação/infância deve ser um processo cultural, na qual a educação, por meio dos métodos, didáticas e técnicas coerentes façam com que a criança fortaleça relações de respeito mútuo, igualdade, justiça, solidariedade e autonomia, para poder futuramente atuar na sociedade.

O trabalho de cuidar e de educar é um fazer pedagógico único e indissociável na Educação Infantil. Entende-se que as ações de cuidado não se separam das atividades pedagógicas: cuida-se educando e educa-se cuidando, já que a relação pedagógica possibilita tanto vivências afetivas como desenvolvimento e conhecimento.

Cuidar, muitas vezes é entendido de uma maneira limitada, referindo-se apenas à segurança física, alimentação, sono e etc., enquanto que educar, muitas vezes é relacionado somente a conteúdos escolares. Contudo, o cuidar é bem mais do que atenção aos aspectos físicos e educar é muito mais do que assegurar à criança acesso ao conhecimento.

O cuidado, precisa considerar principalmente, as necessidades das crianças, que, quando observadas, ouvidas e respeitadas, podem dar pistas importantes sobre a qualidade do que estão recebendo. Os procedimentos de cuidado também precisam seguir os princípios de promoção da saúde. Para se atingirem os objetivos dos cuidados com a preservação da vida e com o desenvolvimento das capacidades humanas, é necessário que as atitudes e procedimentos estejam baseados em conhecimentos específicos sobre desenvolvimento biológico, emocional e intelectual das crianças, levando em conta diferentes realidades socioculturais. RCNEI, (1998, P.25).

Assim entendemos o cuidar, como uma maneira de proporcionar as crianças o seu desenvolvimento integral, que abrange aspectos afetivos, relacionais, biológicos e alimentares, concernentes à saúde em sua compreensão. Para cuidar, é preciso que o educador tenha comprometimento com a criança e possa compreender sua história, necessidades, pensamentos e desejos, o que provoca, necessariamente, a construção de um vínculo entre quem cuida e quem é cuidado, caso contrário, o cuidar não se efetiva, tornando-se apenas tarefa mecanizada.

A instituição de educação infantil deve tornar acessível a todas as crianças que a frequentam, indiscriminadamente, elementos da cultura que enriquecem o seu desenvolvimento e inserção social. Cumpre um papel socializador, propiciando o desenvolvimento da identidade das crianças, por meio das aprendizagens diversificadas, realizadas em situações de interação. RCNEI, (1998, p.23)

Isso nos leva a compreender que educar, na Educação Infantil, significa propiciar situações de aprendizagens planejadas e orientadas de forma integrada que contribuem para o desenvolvimento das competências infantis nos seus contextos, cultural, ambiental, social e, mais concretamente, nas interações e práticas sociais que fornecem à criança elementos relacionadas às mais diversas linguagens e o contato com os mais variados conhecimentos para o desenvolvimento da autonomia. Faz-se necessário, assim, que o educador crie situações significativas de aprendizagem para possibilitar o desenvolvimento de habilidades cognitivas, psicomotoras e socioafetivas da criança.

Portanto, a relação cuidar/educar significa apresentar uma ação pedagógica integrada ao desenvolvimento da criança baseada em concepções que respeitem a diversidade, o momento e a realidade específica da infância. Tanto o cuidar como o educar, são bem desenvolvidos nas ações pedagógicas quando há o reconhecimento  da criança por parte do professor, que precisa interagir de forma criativa e dinâmica, respeitando os momentos e espaços característicos da infância, que favoreçam a construção da aprendizagem através de atividades lúdicas, interativas e sociais, adaptando o tempo e o espaço às crianças, considerando as dimensões essenciais ao desenvolvimento, de modo que se desenvolva a aprendizagem face às múltiplas perspectivas da sociedade.

Referindo-se ao planejamento, ele sempre esteve presente no cotidiano do ser humano, as pessoas pensam em planejar o seu dia, em organizar sua rotina, planejar a ação para atingir os objetivos. E na Educação, deve ocorrer da mesma forma, o planejamento deve ser algo presente na prática do professor.

Assim sendo, o planejamento na Educação Infantil compreende a reflexão acerca do que fazer, como fazer e com o que fazer? Considerando ainda, quem vai receber a ação, planejando ações que serão realizadas e a intencionalidade de todas as atividades proporcionadas. O planejamento se constitui como uma bússola que possui a finalidade de orientar o trabalho do professor, pretendendo atingir os objetivos esperados, para isso, é de suma importância fazer um bom planejamento tendo como foco a criança.

É importante salientar que o planejamento deve estar atento às diversas situações de aprendizagens, assim, um atributo marcante é a flexibilidade, a qual autoriza adequar as ações, às necessidades cognitivas dos alunos. Planejar nestas condições é dar sentido às atividades, pôr intenção educativa nos momentos na sala de aula.

Muitas vezes os docentes consideram a tarefa de planejar árdua, incômoda, porém é essencial para o bom desenvolvimento das práticas educativas. A esse respeito, observa-se a visão de Angotti (2010):

O planejamento não deve ser visto como peça burocrática prevista para encher pastas e gavetas da instituição, na ilusão de um trabalho realizado. Deve, antes, ser o espelho real do processo e produto organicamente construído para ser executado ao longo de um período de trabalho, em compasso com o que veio anteriormente e o que virá depois. (ANGOTTI, 2010 p. 71).

Assim, ao se planejar devem ser levados em consideração todos os processos de ensino aprendizagem. O planejamento deve ser visto como um subsídio para o desenvolvimento das práticas pedagógicas e não como um fardo burocrático da Educação. Atento a isso, sejam quais forem às estratégias utilizadas para a realização do planejamento, estas devem ser propositado, intencionais demonstrando a clareza do que se pretende alcançar.

No que concerne às estratégias de ensino na Educação Infantil, é importante ressaltar o fato de que algumas instituições valorizam apenas o treino da coordenação motora fina, ou seja, o fato de segurar o lápis e saber dominar a escrita das letras com autonomia. Para isso se utilizam de tarefas repetitivas e descontextualizadas, porém se sabe que esse não é um procedimento adequado para o desenvolvimento cognitivo da criança, que essa se desenvolverá no tempo certo de maturação do conhecimento, que a mesma desenvolverá a coordenação motora fina, mas não de maneira repetitiva, mas sim de forma lúdica, prazerosa.

A Instituição de Educação Infantil deve assim dispor de diversas atividades, como atividades livres, em que as crianças possam escolher o que querem fazer, desde que seja compatível com o ambiente e utensílios disponíveis e, sempre, com supervisão do professor. Nessa fase, a criança tem necessidade de estar em contato com um tipo de atividade, em que se encaixam as brincadeiras, as pinturas, os desenhos e as músicas, pois são maneiras de trabalhar com as crianças, porém estas atividades não devem substituir as atividades de finalidade pedagógica.

Passeios, conversas, cantinhos de aprendizagens, leituras com as crianças são também ótimas estratégias de trabalho. O ideal é aproveitar todo o ambiente da instituição a favor da aprendizagem. Para que se possam desenvolver boas estratégias de ensino, é necessário “que haja, por parte dos adultos, uma vontade de experimentar, criar outra forma de ver, entender, conviver com as crianças”. […] (Barbosa e Horn, 1998, p.79), ou seja, uma boa estratégia de ensino aprendizagem vai depender da vontade e compromisso do professor para com aquela experiência em que se deseja possibilitar. Assim o professor precisa ter conhecimento do que deve ser desenvolvido com a criança, respeitando as necessidades e os níveis de desenvolvimento intelectual, físico e emocional.

Cabe ao professor individualizar as situações de aprendizagem oferecidas às crianças, considerando suas capacidades afetivas, emocionais, sociais, cognitivas assim como conhecimentos que possuem dos mais diferentes assuntos e suas origens socioculturais diversas. Isso significa que o professor deve planejar e oferecer uma gama variada de experiências que responda, simultaneamente, as demandas do grupo e as individualidades de cada criança. (BRASIL, 1999, p.32)

Como se pode perceber, deve-se considerar a diversidade de cada criança, os ritmos de aprendizagens, a maturação do desenvolvimento intelectual e cognitivo e a promoção de estratégias que se baseiam nessas condições de aprendizagem, considerando as singularidades e individualidade de cada indivíduo. O bom uso das estratégias de instrução é o que irá determinar uma aprendizagem satisfatória. Para isso é importante à observação atenta do professor, que lhe possibilitará conhecer a significação que cada criança demostra. Para tanto, ele necessita observar as reações, conhecer suas preferências, incentivá-las a expor sua forma de perceber determinada situação ou conceito, encorajá-las a considerar determinado tipo de situação ou objeto.

Em relação ao processo avaliativo escolar deve ser construtivo e formativo, daí a necessidade de o educador se instrumentalizar cientificamente e perceber o educando sem prejulgamentos, de forma a construir a capacidade avaliativa positiva.

Para contribuir com a formação dos educandos, é essencial que se compreenda a avaliação como instrumento de reflexão e possibilidade de transformação e aprimoramento dos processos de ensino e aprendizagem.

A avaliação funciona como uma forma de o professor verificar o andamento das suas ações educativas, bem como as consequências na aprendizagem de seus alunos. Assim deve ser realizado de maneira processual, o que irá permitir uma visão individual de cada criança.

Na Educação Infantil a melhor forma de avaliar, se dá através da observação, por meio de registros de avanços conseguidos pelas crianças. A própria LDB em seu artigo 31 faz referência à avaliação: “Art. 31. Na Educação Infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem  o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.” (BRASIL, 1996). Ou seja, nesta etapa da educação não se deve considerar os aspecto mensuráveis da avaliação, e sim observar o desenvolvimento, a evolução da criança em todos os aspectos do conhecimento. Com isso, não há seletividade e, portanto, as crianças não podem ser reprovadas.

A avaliação é instrumento de reflexão sobre a prática pedagógica na busca de melhores caminhos para orientar as aprendizagens das crianças. Ela deve incidir sobre todo o contexto de aprendizagem: as atividades propostas e o modo como foram realizadas, as instruções e os apoios oferecidos às crianças individualmente e ao coletivo de crianças, a forma como o professor respondeu as manifestações e as interações das crianças, os agrupamentos que as crianças formaram o material oferecido, o espaço e o tempo garantido para a realização das atividades. Espera-se, a partir disso, que o professor possa pesquisar quais elementos podem estar contribuindo, ou dificultando, as possibilidades de expressão da criança, sua aprendizagem e desenvolvimento, e então fortalecer, ou modificar a situação. (DCNEI, 2009, p.129)

Nestas condições, a avaliação na Educação Infantil deve ser vista como uma forma de acompanhar o desenvolvimento da criança, respeitando as especificidades de cada uma. Avaliar uma criança na Educação Infantil significa, sobretudo, acolhê-la na sua maneira de ser e estar no mundo, observar seu modo de apropriação do conhecimento e de inserção no mundo da cultura e no seu grupo de convivência e refletir, para que assim, se busquem estratégias pedagógicas que contribuam para a superação de possíveis dificuldades e conflitos e para proporcionar situações de ampliação do conhecimento da criança. O processo avaliativo deve valorizar os interesses e as necessidades de cada criança, confiando em suas tentativas de aprender – acertos e erros – e privilegiando as suas descobertas, com o intuito de contribuir para a formação do futuro adulto cidadão. Nesta etapa de educação, não faz sentido os modelos de avaliação tradicionais, o desempenho de cada criança deve ser observado a cada atividade proposta e o professor trabalhar melhor os aspectos que merecem uma maior atenção. A avaliação é tida também como uma forma de o professor refletir com relação aos seus métodos de ensino, a partir da observação do desenvolvimento das crianças ele pode estar fazendo uma reflexão sobre a forma que tem trabalhado e assim procurar aperfeiçoar sua prática para uma melhor aprendizagem. Conforme cita o RCNEI:

(…) a avaliação é entendida, prioritariamente, como um conjunto de ações que auxiliam o professor a refletir sobre as condições de aprendizagem oferecidas e ajustar sua prática às necessidades colocadas pelas crianças. É um elemento indissociável do processo educativo que possibilita ao professor definir critérios para planejar as atividades e criar situações que gerem avanços na aprendizagem das crianças. Tem como função acompanhar, orientar, regular e direcionar esse processo como um todo. (BRASIL, 1998, p.59).

Avaliar exige dos educadores muita observação, reflexão, registros diário e, sobretudo, grande sensibilidade. Visto que a função do educador de Educação Infantil é mediar o processo de ensino e aprendizagem por meio de atividades e desafios ajustados às características, potencialidades, expectativas, desejos e necessidades infantis, a avaliação deve ser diagnóstica e processual, a partir de dados observados, registrados e analisados continuamente. Os registros do desenvolvimento da criança no processo avaliativo, não pode significar apenas memória com função bancária, há que se pensar no significado desse registro para além de coleta de dados ou informações. Segundo Jussara Hoffmann, não há como nos basearmos apenas na memória. A memória pode ser precária, generalista. Ela não é rigorosa, nem sempre se aprofunda, por isso é importante registrar. Os registros individuais sobre os alunos feitos a partir da observação do educador devem ser mantidos em um caderno no qual contenha fatos relativos a cada uma das crianças individualmente. Outra forma de avaliar, se dá por meio da construção de portfólios. Estes se tratam de coleções, individuais ou coletivas, que organizam os materiais produzidos em diferentes momentos e vivências das crianças na escola.

É fundamental a avaliação contínua de cada criança, por isso é necessário que cada educador observe diariamente os momentos vividos pelo grupo, registrando seus avanços, suas necessidades e dificuldades nas diferentes situações das quais participam. Como afirma Hoffmann (2002), “Observar, compreender, explicar uma situação não é avaliá-la; essas ações são apenas uma parte do processo. Para além da investigação e da interpretação da situação, a avaliação envolve melhorias”.

Assim a melhor maneira de avaliar na Educação Infantil é por meio da observação, pois permite a análise da progressão da criança e o planejamento para que se decida como intervir ou modificar determinadas relações ou atividades oferecidas.

Com a institucionalização da Educação Infantil no Brasil, as crianças passaram a ter o seu dia a dia também regulado na instituição. Nessa, partilham culturas, fazem trocas de experiências, interagem, aprendem e desenvolvem-se. Neste ambiente de convívio grupal há uma sistematização do cotidiano das crianças e adultos que nela trabalham, sendo que esta organização do coletivo da instituição é conhecida na Educação Infantil como rotina.

No início da escolaridade, organizar uma rotina escolar diária, com sequência de ações, é de fundamental importância para que haja realização efetiva do planejamento, da antecipação da ação pedagógica, bem como da organização  do tempo e do espaço escolar.

Em uma rotina de qualidade, deve haver espaços para atividades previsíveis, como o momento da acolhida, da entrada, da roda de conversa, do lanche, do parque e da saída, e deve haver também espaço para momentos espontâneos, como brincar, correr, conversar, etc. Para se estabelecer uma rotina que respeite as necessidades da criança, faz-se necessário perceber a criança como um sujeito ativo, permitindo um espaço para diálogo e reflexão. Na perspectiva de uma Educação Infantil de qualidade, ao vivenciar as atividades cotidianas propostas, a criança elabora conhecimentos, desenvolve habilidades bem como a sua autonomia, aprende também a questionar e a expor suas ideias. (DO VALE, 2012, p. 119).

Dessa forma, é possível nortear o dia a dia das crianças, dando-lhes segurança e permitindo que se familiarizem se situem e se percebam, na relação tempo e espaço, fator fundamental para o desenvolvimento de sua autonomia.

Sabendo o que irá acontecer, as crianças podem prever a próxima atividade, agindo, assim, com autonomia. A rotina escolar torna-se um apoio necessário para apresentar novidades e propor modificações sem gerar nas crianças desconfortos e angústias.

De acordo com Barbosa (2006), a rotina na Educação Infantil pode ser definida como uma sequência de atividades do trabalho pedagógico, e é essa sequência que vai possibilitar que a criança se oriente na relação tempo - espaço. Percebe-se, então, a sua importância na definição da estrutura do processo de ensino e aprendizagem, pois uma rotina adequada torna-se um instrumento facilitador da aprendizagem; ela permite que a criança estruture sua independência e autonomia, além de estimular a socialização. A rotina deve ser organizada de maneira a favorecer o desenvolvimento da criança, bem como, o suprimento das necessidades básicas, considerando prioritariamente as especificidades das crianças.

O tempo na Educação Infantil deve ser pensado especialmente no desenvolvimento das necessidades básicas da criança. O professor deve refletir sobre o uso do tempo na construção do planejamento, pois ele não pode se tornar uma camisa de força, onde há tempos preestabelecidos para todas as atividades e estes são seguidos rigorosamente, não levando em consideração a individualidade das crianças. Segundo Batista (1998, p. 3), “a lógica temporal predominante na organização da rotina nas instituições que trabalham com crianças pequenas tem dificultado um trabalho educacional pedagógico que permita a formação do sujeito em suas múltiplas dimensões”. Ou seja, em muitas instituições o tempo é mal administrado com atividades que não despertam interesse nas crianças, deixando-as desmotivadas e desinteressadas pelas atividades propostas, pois não se leva em consideração as necessidades do público alvo.

É importante que o educador ou instituição elabore a rotina escolar de acordo com a proposta pedagógica da escola ou município, levando sempre em conta a criança como foco do processo educacional de acordo com suas especificidades.

Destacamos ainda a dificuldade que os professores de Educação Infantil enfrentam também atualmente, a indisciplina das crianças em sala de aula e a falta de acompanhamento pedagógico pelos pais das mesmas. Tânia Zagury (2002) relata que:

Hoje, a punição é cada vez mais rara, tanto na escola como em casa. Os pais têm larga parcela de culpa no que diz respeito à indisciplina dentro da classe. É uma situação cada vez mais comum: eles trabalham muito e tem menos tempo para dedicar a educação das crianças. Sentir-se culpados pela omissão, evitam dizer não aos filhos e esperam que a escola assuma a função que deveria ser deles, a de passar para a criança os valores éticos e de comportamento básico. (ZAGURY, 2002, p.192).

Assim, entendemos que os pais em vez de contribuir no desenvolvimento educacional do seu filho, acabam prejudicando esse processo por falta de tempo em acompanhar a trajetória escolar e impor limites à criança, muitos pais pensam que fazendo todos os desejos e vontades dos filhos recompensam a sua ausência. Consequentemente deixa o filho fazer o que bem deseja em casa, quando esta criança chega à escola e é submetida a obedecer às ordens e regras, onde não aceita, dificulta o trabalho do professor. Assim a escola visando desenvolver plenamente este pequeno cidadão acaba assumindo um papel que compete aos pais fazeres. A indisciplina afeta a vida escolar porque perturba a relação pedagógica, impactando negativamente o aprendizado dos alunos.

Darlan Aragão Evangelista


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A – LIVROS INFANTIS E INFANTO-JUVENIS:

Livro 1. As 100 mais belas fábulas da humanidade

Livro 2. O dia em que as crianças decidiram lutar contra o câncer de mama

Livro 3. O vovô vai ao médico

Livro 4. O coelhinho que aprendeu a dizer as coisas

Livro 5. Ui Gur – o ursinho que libertava livros

Livro 6. Bichinhos felizes

Livro 7. Telas? Só com saúde – Computadores: entre a liberdade e a escravidão

Livro 8. O dia em que as víboras, através das telas, escravizaram as corujinhas – dramaturgia

Livro 9. Bullying, as lágrimas de Deus – dramaturgia

Livro 10. Anhangá, o espírito protetor da natureza: a lenda indígena – dramaturgia

 

I – Coleção Educação, Teatro e Folclore (peças teatrais infanto-juvenis):

Livro 1. O coronel e o juízo final

Livro 2. A noite do terror

Livro 3. Lobisomem – O homem-lobo roqueiro 

Livro 4. Cobra Honorato

Livro 5. A Mula sem cabeça

Livro 6. Iara, a mãe d’água

Livro 7. Caipora

Livro 8. O Negrinho Pastoreiro

Livro 9. Romãozinho, o fogo fátuo

Livro 10. Saci Pererê

 

II – Coleção Infantil (peças teatrais infanto-juvenis):

Livro 1. Não é melhor saber dividir?

Livro 2. Eu compro, tu compras, ele compra

Livro 3. A cigarra e as formiguinhas

Livro 4. A lebre e a tartaruga

Livro 5. O galo e a raposa

Livro 6. Todas as cores são legais

Livro 7. Verde que te quero verde

Livro 8. Como é bom ser diferente

Livro 9. O bruxo Esculfield do castelo de Chamberleim

Livro 10. Quem vai querer a nova escola

 

III – Coleção Educação, Teatro e Democracia (peças teatrais infanto-juvenis):

Livro 1. A bruxa chegou... pequem a bruxa

Livro 2. Carrossel azul

Livro 3. Quem tenta agradar todo mundo não agrada ninguém

Livro 4. O dia em que o mundo apagou

 

IV – Coleção Educação, Teatro e História (peças teatrais juvenis):

Livro 1. Todo dia é dia de independência

Livro 2. Todo dia é dia de consciência negra

Livro 3. Todo dia é dia de meio ambiente

Livro 4. Todo dia é dia de índio

 

V – Coleção Teatro Greco-romano (peças teatrais infanto-juvenis):

Livro 1. O mito de Sísifo

Livro 2. O mito de Midas

Livro 3. A Caixa de Pandora

Livro 4. O mito de Édipo.

 

VI – Coleção A bruxinha de mil caras ensina a viver melhor

Livro 1: Planejar

Livro 2: Organizar

Livro 3: Estudar

Livro 4: Exercitar

Livro 5: Leitura

Livro 6: Cultura

Livro 7: Meditar

Livro 8: Interagir

Livro 9: Fazer amigos

Livro 10: Respeito e motivação.

 

VII – Coleção Cidadania para crianças

Direitos das crianças

Livro 1: Gratidão, a lei do universo

Livro 2: A honestidade vale a pena

Livro 3: O anjinho que semeava tolerância

Livro 4: O menino que disse não ao bullying

Livro 5: Toda criança tem direitos

Livro 6: Vidas negras importam – nós queremos respirar

Livro 7: Lélis, o ratinho que afinava queijo

Livro 8: Educação de qualidade é direito das crianças

Livro 9: Respeitando as leis de trânsito a cidade fica legal

Livro 10: A união faz a força

Sustentabilidade ambiental

Livro 11: Um dos maiores tesouros da terra, a água

Livro 12: A preservação do meio ambiente

Livro 13: Dez maneiras de ajudar a preservar o meio ambiente

Livro 14: A árvore faz o meio ambiente sorrir

Livro 15: Os 5R – o jeito certo de dar ‘bom dia’ ao meio ambiente

Livro 16: O lixo, a coleta seletiva e a reciclagem

Livro 17: Lixo, o supervilão do meio ambiente

Livro 18: Com o saneamento básico o meio ambiente fica feliz

Livro 19: O dia em que a coruja de pintas brancas e as batatas cozidas derrotaram a poluição

Livro 20: Os tempos difíceis da quarentena

Democracia, liberdades e constituição

O ratinho Lélis explica:

Livro 21: O que é democracia?

Livro 22: O que são eleições

Livro 23: O que é política?

Livro 24: O que são partidos políticos?

Livro 25: Censura X Liberdade de expressão?

Livro 26: Ditadura X Liberdades individuais?

Livro 27: Redes sociais e democracia?

Livro 28: Minorias e democracia?

Livro 29: O que é abuso do poder econômico?

Livro 30: O que é demagogia?

Livro 31: O que é ética?

 

VIII – Coleção Mundo contemporâneo

Livro 1: O jacaré debate educação e oportunidades

Livro 2: O puma explica trabalho e renda

Livro 3: A anta luta contra o aquecimento global

Livro 4: O tucano denuncia a corrupção e os narcoterroristas

Livro 5: O bicho-preguiça e a migração

Livro 6: O sapinho Krock na luta contra a pandemia

Livro 7: A onça pintada enfrenta as queimadas na Amazônia e no Pantanal

Livro 8: A harpia confronta o racismo

Livro 9: A ariranha combate a pobreza e a desigualdade

Livro 10: O boto exige democracia e cidadania

 

IX – Coleção As mais belas lendas dos índios da Amazônia

Livro 1: Boitatá

Livro 2: O boto

Livro 3: O caipora

Livro 4: O cairara

Livro 5: A cidade encantada

Livro 6: O curupira

Livro 7: A galinha grande

Livro 8: O guaraná

Livro 9: Iara, a mãe d’água

Livro 10: O lobisomem

Livro 11: A mandioca

Livro 12: A princesa do lago

Livro 13: Saci-Pererê

Livro 14: O uirapuru

Livro 15: O velho da praia

Livro 16: O velho e o bacurau

Livro 17: A vitória-régia

Livro 18: O açaí

Livro 19: As amazonas

Livro 20: Mapinguari

Livro 21: Matinta Perera

Livro 22: Muiraquitã

Livro 23: O rio Amazonas

Livro 24: Anhangá

 

X – Coleção Filosofia para crianças

Livro 1: O que é filosofia?

Livro 2: A filosofia do amor

Livro 3: O aviãozinho feliz

Livro 4: O trenzinho feliz

Livro 5: A lagartinha feliz

Livro 6: A borboletinha feliz

Livro 7: O encontro com Pitágoras

Livro 8: A vida em um pinguinho de água

Livro 9: O pequeno ponto azul

Livro 10: Gentileza, o mel da vida

 

XI – Coleção Ciência e espiritualidade para crianças

Livro 1: Panda Zen e a menina azeda

Livro 2: Panda Zen e o verdadeiro valor

Livro 3: Panda Zen e as mudanças

Livro 4: Panda Zen e a Maria vai com as outras

Livro 5: Panda Zen e a estrelinha cintilante

Livro 6: Panda Zen e a verdade absoluta

Livro 7: Panda Zen e o teste das 3 peneiras

Livro 8: Panda Zen e os ensinamentos da vovó

Livro 9: Panda Zen e os cabelos penteados

Livro 10: Panda Zen e a magia da vida feliz

Livro 11: Panda Zen e as paixões enganosas

Livro 12: Panda Zen entre a reflexão e a ação

Livro 13: Panda Zen e o mais importante

Livro 14: Panda Zen, a gota e o oceano

Livro 15: Panda Zen e a indecisão

Livro 16: Panda Zen e o vaga-lume

Livro 17: Panda Zen e a busca da identidade

Livro 18: Panda Zen entre o arbítrio e a omissão

Livro 19: Panda Zen e o trabalho

Livro 20: Panda Zen e a falsa realidade

 

XII – Coleção Ensinando as crianças e seus papais a pensar

Livro 1: O segredo da felicidade

Livro 2: A gentileza pode tudo

Livro 3: A mulher bela e rica e sua irmã feia e pobre

Livro 4: O pequeno cachorro zen

Livro 5: O pequeno gato zen

Livro 6: O pequeno panda zen

Livro 7: O pequeno sapo zen

Livro 8: É melhor pensar antes de falar

Livro 9: Os desafios são necessários

Livro 10: A paz é a base de tudo

 

XIII – Amazon collection: the green paradise

Book 1 - The amazon rainforest

Book 2 - The jaguar (A onça pintada)

Book 3 - Macaw (Arara-canindé)

Book 4 - Golden Lion Tamarin

Book 5 - The button (O boto)

Book 6 - Frogs

Book 7 - Heron (Garça-real)

Book 8 - Swallowtail (Saí-andorinha)

Book 9 - Jacaretinga

Book 10 - Harpy

Book 11 - Tapir (Anta)

Book 12 - Snakes

Book 13 - Puma

Book 14 - Sloth (Bicho Preguiça)

Book 15 - Toucan (Tucano-toco)

Book 16 - Amazonian Caburé

Book 17 - Pisces

Book 18 - White-faced spider monkey

Book 19 - Irara

Book 20 - Red macaw

Book 21 - Otter (Ariranha)

 

XIV – The cutest pets on the planet collection

Book 1 - Black Eyes, the panda bear

Book 2 - The happy kitten

Book 3 - The aquarium fish

Book 4 - Doggy, man's best friend

Book 5 - The feneco

Book 6 - The rabbit

Book 7 - The chinchilla

Book 8 - The Greenland Seal

Book 9 - The dolphin

Book 10 - The owl

 

B - TEORIA TEATRAL, DRAMATURGIA E OUTROS

XV – ThM-Theater Movement:

Livro 1. O teatro popular de bonecos Mané Beiçudo: 1.385 exercícios e laboratórios de teatro

Livro 2. 555 exercícios, jogos e laboratórios para aprimorar a redação da peça teatral: a arte da dramaturgia

Livro 3. Amor de elefante

Livro 4. Gravata vermelha

Livro 5. Santa Dica de Goiás

Livro 6. Quando o homem engole a lua

Livro 7: Estrela vermelha: à sombra de Maiakovski

Livro 8: Tiradentes, o Mazombo – 20 contos dramáticos

Livro 9: Teatro total: a metodologia ThM-Theater Movement

Livro 10: Respiração, voz e dicção: para professores, atores, cantores, profissionais da fala e para os que aspiram a boa emissão vocal - teoria e mais de 200 exercícios

Livro 11: Lampião e Prestes em busca do reino divino - o dia em que o bandido promovido a homem da lei guerreou com o coronel tornado um fora da lei

Livro 12: Giordano Bruno: a fogueira que incendeia é a mesma que ilumina

Livro 13: Amor e ódio: não esqueçamos de Aylan Kurdi

Livro 14: Pitágoras: tortura, magia e matemática na escola de filosofia que mudou o mundo

Livro 15: Irena Sendler, minha Irena

Livro 16: O juiz, a comédia

Livro 17: A comédia do mundo perfeito

Livro 18: O dia do abutre

Livro 19: A chibata

Livro 20: O inspetor geral, de Nikolai Gogol – accountability pública, fiscalização e controle

Livro 21: A noite mais escura: o hospício de Barbacena, uma Auschwitz no coração do Brasil

 

XVI – Shakespeare & accountability

Livro 1: Medida por medida, ensaios sobre a corrupção, a administração pública e a distribuição da justiça

Livro 2: Macbeth, de Shakespeare: entre a ambição e a cobiça, o sucesso ou o ocaso de profissionais e organizações 

Livro 3: A liderança e a oratória em Shakespeare

Livro 4: Otelo, de Shakespeare: a inveja destroi pessoas, famílias e organizações

Livro 5: Macbeth, de Shakespeare: entre a ambição e a cobiça, o sucesso ou o ocaso de profissionais e organizações

Livro 6: Ética & Governança à luz de Shakespeare

 

C - PLANEJAMENTO

XVII – Planejamento estratégico e administração

Livro 1: Quasar K+ planejamento estratégico

Livro2: Ouvidoria pública: instrumento de participação e aprofundamento da democracia

Livro 3: Pregão: economia e eficácia na administração pública

Livro 4: Comunicação estratégica: da interlocução às palestras exitosas – como falar bem em ambientes controláveis e em situações de extrema pressão

Livro 5: As máximas do empreendedor

Livro 6: Vivendo e aprendendo a amar segundo Rodoux Faugh

 

D – OUTROS

XVIII – A pena e o amor como espada

Livro 1: Os anjos esquecidos por Deus – romance

Livro 2: Moving Letters – a arte de escrever bem

Livro 3: Sobre flores e amores – poemas

Livro 4: 300 maneiras corajosas de dizer bom dia

Livro 5: Revolucione amando incondicionalmente

Livro 6: Sobre homens e lobos, o conto

Livro 7. A coroa de mil espinhos - poemas

 

Sobre o autor

Antônio Carlos dos Santos é escritor e criador das seguintes metodologias:

©Planejamento Estratégico Quasar K+;

©ThM – Theater Movement; e

©Teatro popular de bonecos Mané Beiçudo.

 

Acompanhe o autor no facebook e nos blogs:

1.   Cultura e educação: culturaeducacao.blogspot.com/

2.   Teatro popular: teatromanebeicudo.blogspot.com/

3.   Planejamento: https://planejamentoestrategicoquasark.blogspot.com/

4. Educação infantil: https://letrinhasgigantes.blogspot.com/



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